quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

2 – Vida de Cão

2 – Vida de cão

Bom, para dizer a verdade, não sei o que me faz escrever ainda para esse meu diário, que como disse no passado, não entendo o motivo de chamar de diário!
Talvez a história de um cão, maltratado pelo o tempo, não seja tão interessante assim.
E que nesse momento, peço aos leitores para exercitarem a imaginação, pois estou em um palco, apresentando um canção, como a do musical “Cabaret!” e “Chicago”, e é uma bela performance!
Calvin e sua vida... Por Calvin.  De play na musica, e leia com ela tocando, para ajuda-los a se divertir!



Vida de Cão

Hoje venho cantar, e também dançar
Toda a desgraça que da vida, eu passei!
Peço que não chorem, pois é um tanto banal
E um tanto mesquinho, pois sou um cão
E o que tenho para reclamar
Humanos me paparicam, feito retardados!
Tenho comida e água, a um simples latido
Porém venho alertar-los, que essa vida
Que essa vida de cão!
Não, não dura para sempre!
Pois o dinheiro alheio... Um dia vai se esvair!
Então crianças - Prestem atenção
Ouçam o meu latido de aflição
Não acreditem no mundo
Acreditem em seus esforços
E em suas conquistas
Pois, não sei se por bom motivo
A vida não vai lhe ajudar
Se leva-la como um cão
Pois hoje, não tenho aquele carinho
Todos se viraram para os problemas da realidade
E eu, virei pagina virada!
Então não se iludam!
Crianças, essa vida de cão
Não é boa, não! É apenas ilusão
Pois hoje a comida na mão
Amanhã vive para alegra-los
E depois para efeitos terapêuticos!
É jogado as traças
E seus donos somem
Um fracassado, cresce esquecido
E te esquece também
E outros te deixam a merce da vida
Então, escutem seu amigo Calvin
Não levem essa vida de cachorro
Que a modernidade adora exaltar!
Pois é triste, foi triste para mim
Hoje nada tenho, bom, para não dizer
Tenho apenas uma pestinha que me pinta
De vermelho todos os dias
E me faz lembrar da desgraça
Que foi viver pelos os outros!

Espero que tenham gostado do meu show de Jazz, se imaginaram como um Jazz.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

1 – Tempo de Abrigo e adoção

        Não sei o motivo do nome disso ser diário, pois não coloco datas nessas observações, só as faço simplesmente, mais nada, talvez seja falta de criatividade minha, ou vontade de fazê-los me chamar de burro, quem sabe, pode não ser nada disso, bom, depende do seu nível de maldade...
       Começarei, do obvio, do inicio, bah, sabe quando você quer falar algo mais não sabe como, comece com uma besteira e depois conserte, vai que te achem sábio, se não, só vão continuar pensando o óbvio, “que pessoa retardada”, mais nada, então não se preocupe, faça como eu, sei lá se faço isso, mas se preocupe em agradar a si mesmo, é melhor, os outros sempre terão algo que criticar, então que diferença faz?! Que legal, agora parece que estou escrevendo auto-ajuda... Nem sendo um cão que escreve, e reclama, deixo de ajudar o ser humano, miséria!
       Bom, mas voltando ao que pouco importa, minha vida... No começo dessa maravilhaaaa (Muitas letras no final, significa que é para ler com um pouco de eco, ou entonação diferente, acho que assim sinalizo ironia, só acho...), eu tinha uma família, mas era um filhote, e se sabe, filhotes choram a noite, de mais, então me depositaram em um abrigo para animais, meu primeiro dono me deixou lá chorando, ele gostava muito de mim, eu acho, mas não vivia só ele na casa, e a casa não era muito confortável para um São Bernado também, então eles decidiram, me deixar no abrigo, bem, é o que escutava do povo do abrigo, lá, a maioria era doido, digo os humanos, não sei se era carência, mais eles conversavam com a gente, não todos, alguns (novamente, enchendo linguiça), mas até que era divertido, só espero que o que escutei sobre mim, era verdade, já pensou se minha vida inteira foi uma mentira, entrarei em crise existencial, hahahahaha, claro que não, sou um cachorro, não tenho essas coisas, pelo menos acho que não.
       Devido ter passado um tempo no abrigo, fui adotado por uma nova família, que no inicio era pequena, só tinham um filho, Rafael, na época, ele tinha 10 anos, bem, como na introdução disse que eu era um cachorro de 13 anos, faça as contas e descobra a idade atual dele...
      Quando eles chegaram no abrigo, todos os cães ficaram agitados, tentando chamar atenção, menos eu, sempre fui... Bem, a quem estou tentando enganar, até eu, fui o que mais lati, pulei e bati a cabeça na grade, eles me escolheram, talvez por eu ser uma raça pura e um filhote, os outros cachorros ficaram chorando, se encolheram nos cantos eu tive dó deles, mas só naquele momento, pois, olhem só! Eu fui escolhido! Devo ficar feliz, é um mérito! Não devo me envergonhar por uma conquista, não fui nenhum traidor! E eles devem ter achado donos também, até melhores, pois hoje, Rafael é adulto, estuda e trabalha, seu irmão de 15 anos um rebelde, e todos só olham para ele, tentando salva-los, eu tenho fome, mas todo mundo esquece do Calvin, a irmã caçula, de 4 anos, me pinta de vermelho todo santo dia, eu não sei, se não mordo ela, por ser criança, ou por estar velho e sem força de vontade! Porém, voltando ao tempo bom, eu e Rafael brincávamos muito, e eu recebia muito carinho, acho que ele sempre foi o diferente da casa, pena que o tempo mudou, e que mais explicações só viram nas futuras postagens disso aqui...
   Fiquem com uma foto minha de quando eu era filhote, olhem como eu era fofo, será que foi isso que me fez ser adotado rapidamente?

Introdução - Uma apresentação

   Olá, meu nome é Calvin, que é que foi?! Não gostou, bem, se não, azar, eu também não gostei desse nome, mas sou um cachorro, que escolha eu tenho, além de correr atraís do rabo, comer, dormir, paparicar os meus donos e receber o “maravilhoso" abraço apertado da prima dos meus donos, Mel, que vem de longe, só em épocas de natal, ano novo e velório, graças a Deus, só nessas épocas, se não já estava morto...
   Bem, eu contarei a história da minha vida, é a história da minha família, que me acolheu, para variar, mais um conto, ou sei lá o que, não sei como os humanos classificam isso, feito por um cachorro, mas como disse um filosofo por ai “Nada se cria, tudo se copia e se aprimora”, algo assim, não lembro o nome do filosofo agora, bem, se quiserem, atribua a frase ao Calvin, não ligo, e o filosofo, bom, provavelmente ele já está morto, acho que não se importaria, afinal, sou tão fofinho! Bom, como ia dizendo, irei contar a história da minha “Maravilhosa” vida, e o que venho observando dessa família, normal, ou não... Julgue você, já deve está acostumado a fazer isso mesmo, ou minto? Bom, provavelmente irá negar, como todos, pois adoramos nós fazer de bom, eu sei... A causa, eu não sei, mas no fim, não faz diferença não é mesmo?
   Espero que gostem da minha pacata vida, e de tudo que passei, hoje estou com 13 anos, devo morrer logo, afinal sou um cão da raça São Bernado, geralmente vivo de 10 a 11 anos, não sei se devo dar graças por ser uma exceção a regra, mas sei que terão história para ler, rir, chorar, falar mal, bem, sei lá, até... Hum...    O dia que decidir dar um fim, ou bater as botas...
   Até a próxima, e espero que seja divertido, tanto para mim, duvido, quanto para você, conhecer minha história, não terá uma data certa para postagens de capítulos, saíram a medida que vão ficando prontos, só isso, então, não adianta nem chorar ou xingar, sou um cãozinho mal e não vou te atender, só quando for cabível... Até...

   Na lateral, se encontra o Índice, antes que pergunte, sim, está na ordem correta na qual deve ser lido, obrigado... AU!